Este título para reforçar o conteúdo
desta minha crónica de hoje e para que fique bem claro que ela explicita apenas
e só a minha opinião. Usando da liberdade de expressão a que tenho direito, o
meu desabafo traduz unicamente aquilo que eu próprio sinto. Quaisquer outras
interpretações que dela sejam feitas são da responsabilidade de quem as fizer,
que não da minha.
Trata-se da minha opinião acerca de Eleições!...Depois
de tanta desilusão e de tanto arrependimento confesso que cheguei a uma
encruzilhada e não sei o que fazer, não sei em que partido votar!...
E a interrogação agiganta-se à medida
que os dias vão passando: Votar em que partido? Votar no partido do Governo que
fez e votou uma lei que extinguiu a minha freguesia que após 27 anos, e depois
de uma separação litigiosa, poderia rivalizar, no seu crescimento e
modernidade, com algumas pequenas vilas do País?
Votar em qualquer partido da oposição
que apesar de condenar essa lei absurda, se ficou pelas intenções e nada mais
fez do que dar o seu apoio moral, mas sempre, e como diz o ditado, com “um olho
no cigano e outro no burro”?
Neste emaranhado de interesses pessoais,
neste egoísmo reinante e nesta corrida desesperada em busca da conquista de um
lugar ao sol atropelando na passagem os que vivem na sombra, não é fácil tomar
uma decisão de acordo com a nossa consciência!
Mas o problema não é novo… Contudo,
possui, hoje como ontem, flagrante actualidade, e nunca será despiciendo analisá-lo
à luz do passado e do presente par permitir fazer comparações.
Já no dizer de Almeida Garrett: «de todas
as dificuldades da administração e governo de um povo, a mais difícil é a
escolha das pessoas; nessa falham todos os dias os mais espertos, tão fácil é o
iludirem-nos aparências, tão difícil conceituar dos homens e do seu interior, pois
todos os dias há erros fatais, funestíssimos enganos.»
Além-fronteiras é um francês, Gaston
Jèze, professor de direito público de renome, que nos diz «que é preciso ter
muita imaginação e fechar os olhos e tapar os ouvidos para falar em vontade
popular, expressa livre e claramente pelo sufrágio…»
hoje como ontem o problema mantem-se. Uns
votam por gratidão, por amizade, por imitação ou por estupidez. Há outros ainda
que votam por medo…medo de perder o lugar ou as regalias que adquiriram.
Como não me revejo em nenhum desses
casos continuo sem saber em que partido votar…
Sem comentários:
Enviar um comentário