quinta-feira, junho 05, 2014

OPINIÃO PRÓPRIA


 

Este título para reforçar o conteúdo desta minha crónica de hoje e para que fique bem claro que ela explicita apenas e só a minha opinião. Usando da liberdade de expressão a que tenho direito, o meu desabafo traduz unicamente aquilo que eu próprio sinto. Quaisquer outras interpretações que dela sejam feitas são da responsabilidade de quem as fizer, que não da minha.
Trata-se da minha opinião acerca de Eleições!...Depois de tanta desilusão e de tanto arrependimento confesso que cheguei a uma encruzilhada e não sei o que fazer, não sei em que partido votar!...
E a interrogação agiganta-se à medida que os dias vão passando: Votar em que partido? Votar no partido do Governo que fez e votou uma lei que extinguiu a minha freguesia que após 27 anos, e depois de uma separação litigiosa, poderia rivalizar, no seu crescimento e modernidade, com algumas pequenas vilas do País?
Votar em qualquer partido da oposição que apesar de condenar essa lei absurda, se ficou pelas intenções e nada mais fez do que dar o seu apoio moral, mas sempre, e como diz o ditado, com “um olho no cigano e outro no burro”?  
Neste emaranhado de interesses pessoais, neste egoísmo reinante e nesta corrida desesperada em busca da conquista de um lugar ao sol atropelando na passagem os que vivem na sombra, não é fácil tomar uma decisão de acordo com a nossa consciência! 
Mas o problema não é novo… Contudo, possui, hoje como ontem, flagrante actualidade, e nunca será despiciendo analisá-lo à luz do passado e do presente par permitir fazer comparações.
Já no dizer de Almeida Garrett: «de todas as dificuldades da administração e governo de um povo, a mais difícil é a escolha das pessoas; nessa falham todos os dias os mais espertos, tão fácil é o iludirem-nos aparências, tão difícil conceituar dos homens e do seu interior, pois todos os dias há erros fatais, funestíssimos enganos.»
Além-fronteiras é um francês, Gaston Jèze, professor de direito público de renome, que nos diz «que é preciso ter muita imaginação e fechar os olhos e tapar os ouvidos para falar em vontade popular, expressa livre e claramente pelo sufrágio…»
hoje como ontem o problema mantem-se. Uns votam por gratidão, por amizade, por imitação ou por estupidez. Há outros ainda que votam por medo…medo de perder o lugar ou as regalias que adquiriram.
Como não me revejo em nenhum desses casos continuo sem saber em que partido votar…
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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