quarta-feira, junho 13, 2012

V ENCONTRO DOS EX-ALUNOS DO TOMAZ RIBEIRO


  
Neste V encontro começamos por nos servir de parte de um poema, de  uma colega, a poetisa Maria da Conceição, que este ano, por afazeres pessoais inadiáveis, não pode estar presente: «Mística de persistentes / Que teimam viver, contentes / Um dia de cada vez… / Este vai ficar gravado, / De recordações, ornado, / Dia nove. Junho, o mês.»
«Piano toca a alvorada, / Que, neste fim de jornada, / Estar aqui, é privilégio! / Meus amigos, que saudade / Dos tempos da mocidade / E do velhinho colégio…»
Poderíamos ficar por esta introdução, pois nela está o verdadeiro objectivo que é o de reviver, ainda que fugazmente, esses tempos já bastante longínquos caracterizados por uma verdadeira, sã e duradoira amizade!
E como dissemos no ano passado, lá nos encontrámos – mais barriga, memos barriga, aprumados ou coxeando, a aiveca do arado do tempo não parou na sua contínua destruição!
Menos que no último encontro de Outubro de 2011, – a maior parte ausente por questões de saúde – foram horas em que se reviveu o passado voltado atrás no tempo numa viagem de saudade, ternura e muita amizade. Aos da década 40-50 também se juntaram outros de tempos mais recentes, partilhando toda em conjunto essa alegria própria do reencontro de amigos da nossa infância.
O encontro começou com uma missa em acção de graças e em sufrágio dos colegas que já nos deixaram, celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo e acompanhada por um magnífico Grupo Coral, a que desde já felicitamos e agradecemos. O nosso bem-haja também ao celebrante e às suas palavras alusivas ao nosso encontro.
Seguiu-se a fotografia da praxe desta vez com um fundo diferente – o Palácio da Justiça, o que motivou alguns comentários com muito humor à mistura. A idade pode ser muita, mas a boa disposição tem se mantido, malgré tout!...
No almoço, servido no memo local do ano passado, poder-se-á dizer que se falou mais do que se comeu, apesar da variedade e abundância dos petiscos. Havia muita conversa a pôr em dia, muita pergunta acerca dos que faltaram este ano. E também muitas histórias a relembrar e a evocar com saudade.
E como cantou João Sá, dedilhando a viola, e em jeito de balada coimbrã: «Colégio tem mais encantos / Tantas décadas passadas / Nos nossos cabelos brancos / Saudades acumuladas…/»
Este ano foram vinte e dois os colegas que, pessoalmente ou por telefone, justificaram a sua ausência, quer por motivo de saúde, quer por compromissos já agendados para o dia.   
Para o ano, se Deus quiser, reviveremos estes momentos ficando desde já todos convidados – os menos novos e os novos, que queiram associar-se.