segunda-feira, dezembro 01, 2008
A Alternativa
Nunca fui um fanático da bola, nem nunca a paixão por qualquer clube me dominou ou escravizou ao ponto de perder o sono ou a tramontana. Desde tempos longínquos que tenho um “fraquito” pela “Briosa” que vem de 1939 quando a sua equipa de Futebol foi a vencedora da primeira edição da Taça de Portugal.
Era no tempo em que a maioria dos jogadores eram estudantes universitários e em que o futebol era pobre e não suscitava ainda tantos excessos e tanta polémica.
No entanto não quer isso dizer que não goste de ver um bom jogo de futebol e que não torça pela equipa lusa, mormente quando joga com outros Países.
Esclareço também que na minha tribo há várias tendências clubistas, mas o “dragão” é o que mais “ordena”, ou não fosse a minha chefe a detentora da batuta quando há “concertos!...”
E não imaginam os “mimos” com que ela presenteia o “onze”, o treinador ou até o homem do apito quando as bolas só entram na baliza dos azuis e brancos!
Vem este intróito a propósito da derrota da equipa portuguesa frente à equipa dos nossos irmãos brasileiros.
Cá na minha nem foi assim uma vergonha por aí fora. Humilhação? Qual quê? Se tivéssemos perdido frente ao Burkina Fasu, talvez…mas com os nossos irmãos brasileiros… ficou tudo em família.
Mas confesso que fiquei perplexo, não tanto com a derrota mas com a “insistência”... Seis “secos”contra dois!
Depois, como sempre acontece nessas andanças do futebol, vieram os pedidos de desculpas ao Povo português: pediu desculpas o seleccionador, os jogadores, o presidente da Federação e parece que até a estrela do onze português, o craque que sonha em ser o maior do mundo, não se mostrou à altura de merecer esse título. É tão bonita a humildade!
Mas voltando ao “desastre”, eu penso que tenho uma solução para evitar que uma nova hecatombe aconteça. Então é assim: O nosso Primeiro-Ministro à semelhança do que fez com as criancinhas das escolas oferece a toda a equipa, começando pelo Presidente da Federação e a acabando no homem que trata dos equipamentos, um Magalhães. Com o dito cujo entrega também um Kit com jogos de futebol para computador sem esquecer aquele do “Eu é que sou Burro?...”do Scolari. A seguir chama para formador o Manuel José que tem feito obra lá pelas terras dos Faraós. Seis meses depois nomeia uma comissão de avaliação presidida pelo camarada Chavez, emérito esquerdino e perito em jogadas duvidosas, e então veremos o resultado desse curso de formação profissional…
Caso este estratagema não resulte, resta-nos uma alternativa – mandar o Leixões representar Portugal.
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