Distraído que andava quase me esquecia de encerrar o meu blogue para "balanço"...
Já com meio pé em terreno do novo ano, tempo ainda para desejar a todos os que me visitam, um 2009 com muita saúde. Não vos desejo mais nada, porque com ela todo o resto se pode alcaçar.
Um conselho: Vive a tua vida "HOJE", porque o "AMANHÃ" não passa de uma esperança fugidia. que mesmo estendendo as mãos para a agarrar nunca temos a certeza de o conseguir.
quarta-feira, dezembro 31, 2008
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Paixões
Quando Deus nos concede a graça de percorrermos com saúde e lucidez uma considerável etapa da caminhada da vida, raro é o dia em que, ao acordar, não sintamos como que uma espécie de mola, um forte impulso que nos faz erguer as mãos ao céu e agradecer!
Acontece comigo e penso que acontecerá com todos aqueles que, como eu, desde muito novos, e apesar das muitas marteladas que levaram e deram nos próprios dedos, souberam sempre encarar a vida com optimismo, humildade, tolerância, esperança e muita fé.
O artista, o cientista, o poeta, o ourives da imaginação, o arquitecto do diálogo e até o modesto artesão, todos eles devem sentir, embora cada um à sua maneira, esse sentimento de gratidão, essa bênção que é, afinal, como que a comunhão do divino.
Quando, percorridos muitos quilómetros do percurso, experimentamos o sentimento do dever cumprido sem que durante a corrida nunca tenhamos tentado molestar o companheiro que seguia a nosso lado, confessamos, sem vaidade, que nos sentimos imensamente felizes e contentes. E por que não dizê-lo, orgulhosos, até!...
Nesta etapa da vida em que as paixões esfriaram, em que já não temos necessidade de nos deixarmos arrastar pelo favoritismo tendencioso das competições que se realizam à nossa volta, devemos apenas pedir forças e saúde para que possamos continuar a percorrer, até ao apito final, estes restantes quilómetros da maratona que Deus nos impôs.
Viver apaixonado pela vida, sem, contudo, nos deixarmos dominar pelas paixões do passado, pelas recordações de uma juventude que já passou, cuja assumpção nos poderá tornar ridículos aos olhos dos outros é, quanto a mim, o melhor remédio contra sentimentos de tédio e de desistência.
Bem sei que com os “atractivos”cada vez mais cativantes desta vida moderna a "Arte de Saber Envelhecer" se torna mais difícil de aprender.
E o que piora ainda mais a aprendizagem é que muita gente teima em tomar como ponto de referência esse rectângulo plastificado a que dão o nome de Bilhete de Identidade! Bem sei que é obrigatório trazê-lo connosco, mas daí a deixar que ele nos escravize...
Contava-me há dias um Amigo que na Universidade Sénior do Rotary Cube de Tondela, uma senhora com a bonita idade de 84 (oitenta e quatro) anos de idade tinha começado a frequentar as aulas de informática e que passado pouco tempo, muito contente e feliz exultava de alegria por já saber servir-se do computador!
Velho e idoso não é a mesma coisa: o idoso renova-se em cada dia que começa; o velho vai acabando noite após noite. O idoso, olha o sol que desponta, conserva ainda um clarão de esperança; o outro, o velho, contempla o dia que termina, a escuridão, o tempo que já lá vai….
Talvez o tempo passe mais depressa quando vivemos apaixonados pela vida. Mas, cá na minha, essa paixão faz com que a velhice demore mais tempo a chegar.
Acontece comigo e penso que acontecerá com todos aqueles que, como eu, desde muito novos, e apesar das muitas marteladas que levaram e deram nos próprios dedos, souberam sempre encarar a vida com optimismo, humildade, tolerância, esperança e muita fé.
O artista, o cientista, o poeta, o ourives da imaginação, o arquitecto do diálogo e até o modesto artesão, todos eles devem sentir, embora cada um à sua maneira, esse sentimento de gratidão, essa bênção que é, afinal, como que a comunhão do divino.
Quando, percorridos muitos quilómetros do percurso, experimentamos o sentimento do dever cumprido sem que durante a corrida nunca tenhamos tentado molestar o companheiro que seguia a nosso lado, confessamos, sem vaidade, que nos sentimos imensamente felizes e contentes. E por que não dizê-lo, orgulhosos, até!...
Nesta etapa da vida em que as paixões esfriaram, em que já não temos necessidade de nos deixarmos arrastar pelo favoritismo tendencioso das competições que se realizam à nossa volta, devemos apenas pedir forças e saúde para que possamos continuar a percorrer, até ao apito final, estes restantes quilómetros da maratona que Deus nos impôs.
Viver apaixonado pela vida, sem, contudo, nos deixarmos dominar pelas paixões do passado, pelas recordações de uma juventude que já passou, cuja assumpção nos poderá tornar ridículos aos olhos dos outros é, quanto a mim, o melhor remédio contra sentimentos de tédio e de desistência.
Bem sei que com os “atractivos”cada vez mais cativantes desta vida moderna a "Arte de Saber Envelhecer" se torna mais difícil de aprender.
E o que piora ainda mais a aprendizagem é que muita gente teima em tomar como ponto de referência esse rectângulo plastificado a que dão o nome de Bilhete de Identidade! Bem sei que é obrigatório trazê-lo connosco, mas daí a deixar que ele nos escravize...
Contava-me há dias um Amigo que na Universidade Sénior do Rotary Cube de Tondela, uma senhora com a bonita idade de 84 (oitenta e quatro) anos de idade tinha começado a frequentar as aulas de informática e que passado pouco tempo, muito contente e feliz exultava de alegria por já saber servir-se do computador!
Velho e idoso não é a mesma coisa: o idoso renova-se em cada dia que começa; o velho vai acabando noite após noite. O idoso, olha o sol que desponta, conserva ainda um clarão de esperança; o outro, o velho, contempla o dia que termina, a escuridão, o tempo que já lá vai….
Talvez o tempo passe mais depressa quando vivemos apaixonados pela vida. Mas, cá na minha, essa paixão faz com que a velhice demore mais tempo a chegar.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
A Alternativa
Nunca fui um fanático da bola, nem nunca a paixão por qualquer clube me dominou ou escravizou ao ponto de perder o sono ou a tramontana. Desde tempos longínquos que tenho um “fraquito” pela “Briosa” que vem de 1939 quando a sua equipa de Futebol foi a vencedora da primeira edição da Taça de Portugal.
Era no tempo em que a maioria dos jogadores eram estudantes universitários e em que o futebol era pobre e não suscitava ainda tantos excessos e tanta polémica.
No entanto não quer isso dizer que não goste de ver um bom jogo de futebol e que não torça pela equipa lusa, mormente quando joga com outros Países.
Esclareço também que na minha tribo há várias tendências clubistas, mas o “dragão” é o que mais “ordena”, ou não fosse a minha chefe a detentora da batuta quando há “concertos!...”
E não imaginam os “mimos” com que ela presenteia o “onze”, o treinador ou até o homem do apito quando as bolas só entram na baliza dos azuis e brancos!
Vem este intróito a propósito da derrota da equipa portuguesa frente à equipa dos nossos irmãos brasileiros.
Cá na minha nem foi assim uma vergonha por aí fora. Humilhação? Qual quê? Se tivéssemos perdido frente ao Burkina Fasu, talvez…mas com os nossos irmãos brasileiros… ficou tudo em família.
Mas confesso que fiquei perplexo, não tanto com a derrota mas com a “insistência”... Seis “secos”contra dois!
Depois, como sempre acontece nessas andanças do futebol, vieram os pedidos de desculpas ao Povo português: pediu desculpas o seleccionador, os jogadores, o presidente da Federação e parece que até a estrela do onze português, o craque que sonha em ser o maior do mundo, não se mostrou à altura de merecer esse título. É tão bonita a humildade!
Mas voltando ao “desastre”, eu penso que tenho uma solução para evitar que uma nova hecatombe aconteça. Então é assim: O nosso Primeiro-Ministro à semelhança do que fez com as criancinhas das escolas oferece a toda a equipa, começando pelo Presidente da Federação e a acabando no homem que trata dos equipamentos, um Magalhães. Com o dito cujo entrega também um Kit com jogos de futebol para computador sem esquecer aquele do “Eu é que sou Burro?...”do Scolari. A seguir chama para formador o Manuel José que tem feito obra lá pelas terras dos Faraós. Seis meses depois nomeia uma comissão de avaliação presidida pelo camarada Chavez, emérito esquerdino e perito em jogadas duvidosas, e então veremos o resultado desse curso de formação profissional…
Caso este estratagema não resulte, resta-nos uma alternativa – mandar o Leixões representar Portugal.
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